segunda-feira, 28 de março de 2011

A GRANDE MUDANÇA

A história de John Newton, autor de um dos mais famosos hinos da história

Em torno de 1750, John Newton era o comandante de um navio negreiro inglês. Os navios fariam o primeiro pé de sua viagem da Inglaterra quase vazios até que encorassem na costa africana. Lá os chefes tribais entregariam aos Europeus as "cargas" compostas de homens e mulheres, capturados nas invasões e nas guerras entre tribos. Os compradores seleccionariam os espécimes mais finos, e os compravam em troca de armas, munição, licor, e tecidos. Os cativos seriam trazido então a bordo e preparados para o "transporte". Eram acorrentados abaixo das plataformas para impedir suicídios. Colocados de lado a lado para conservar o espaço, em fileira após a fileira, uma após outra, até que a embarcação estivesse "carregada", normalmente com até 600 "unidades" de carga humana.
Os capitães procuraram fazer uma viagem rápida esperando preservar ao máximo a sua carga, contudo a taxa de mortalidade era alta, normalmente 20% ou mais. Quando um surto de disenteria ou qualquer outra doença ocorria, os doentes eram jogados ao mar. Uma vez que chegavam ao Novo Mundo, os negros eram negociados por açúcar e o melaço para manufacturar o rum, que os navios carregariam à Inglaterra para o pé final de seu do "comércio triangular."
John Newton transportou muitas cargas de escravos africanos trazidos à América no século 18. No mar em uma de suas viagens, o navio enfrentou uma enorme tempestade e afundou. Newton ofereceu sua vida à Cristo, achando que iria morrer. Após ter sobrevivido, ele se converteu e começou a estudar para ser Pastor. Nos últimos 43 anos de sua vida ele pregou o evangelho em Olney e em Londres. Em 82, Newton disse: "Minha memória já quase se foi, mas eu recordo duas coisas, que eu sou um grande pecador, e que Cristo é meu grande salvador."
No túmulo de Newton lê-se: "John Newton , uma vez um infiel e um libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, perdoado e inspirado a pregar a mesma fé que ele tinha se esforçado muito por destruir."

"Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, (a Paulo) e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue, nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco.
Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias.
E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor. Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto. Depois fui para as partes da Síria e da Cilícia.
E não era conhecido de vista das igrejas da Judéia, que estavam em Cristo; mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia agora a fé que antes destruía. E glorificavam a Deus a respeito de mim. Gal. 1:15-24


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